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Armas incêndiárias inflamam debate na ONU

Armas incêndiárias inflamam debate na ONU
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A Human Rights Watch (HRW) denuncia a utilização abusiva de armas incendiárias em zonas civis no conflito na Síria ou na intervenção das forças internacionais no Iraque.

Num relatório apresentado na segunda-feira, a organização humanitária evoca pelo menos 90 ataques aéreos das forças sírias e russas com este tipo de armas nos últimos cinco anos, ou o recurso a fósforo branco durante a ofensiva da coligação militar internacional contra o grupo Estado Islâmico em Raqqa e em Mossul.

Uma situação que leva a organização a apelar a um reforço da legislação internacional para evitar abusos que põem em risco a vida de civis.

Segundo Bonnie Docherty, especialista em armamento na HRW:

“O reforço da lei vai permitir impor regras mais estritas nos países que adotaram esta regulamentação e vai também aumentar a estigmatização deste tipo de armas. Como vimos no caso das minas antipessoais, o reforço da legislação e a estigmatização deste tipo de armamento conseguiu influenciar mesmo os países que não aderiram aos tratados. Para já este relatório foi bem acolhido quando há vários países interessados em debater este tema. O atual protocolo proíbe o lançamento, por ar, destas armas sobre zonas densamente habitadas, mas não impede o recurso a estas armas, a partir do solo, nestas mesmas áreas. E este deveria ser o primeiro o para reforçar a lei. A longo prazo, uma interdição total seria a opção com um maior impacto humanitário, mas, a curto prazo, os países podem tomar decisões para colmatar estes vazios legais e salvar vidas humanas".

O apelo da Human Rights Watch coincide com a abertura das discussões sobre a revisão do protocolo internacional de armas convencionais da ONU. De hoje até sexta-feira, os países das Nações Unidas reúnem-se em Genebra para tentar reforçar a atual legislação, tendo em conta também o recurso aos chamados "robôs assassinos" em zonas de conflito.

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