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O v\u00eddeo divulgado pelas autoridades norte-americanas mostra elementos da Guarda Revolucion\u00e1ria Iraniana a remover uma mina que n\u00e3o explodiu de um dos navios atacados. Os dois petroleiros, o Front Altair e o Kokuka Courageous, pertencem a empresas da Noruega e do Jap\u00e3o. \u00c9 o segundo incidente em poucas semanas, depois do ataque a quatro petroleiros junto \u00e0 costa dos Emirados \u00c1rabes Unidos. O secret\u00e1rio de Estado norte-americano Mike Pompeo n\u00e3o tem d\u00favidas de que o Ir\u00e3o est\u00e1 por detr\u00e1s do sucedido: \u0022A leitura dos Estados Unidos \u00e9 que a Rep\u00fablica Isl\u00e2mica do Ir\u00e3o \u00e9 respons\u00e1vel pelos ataques no golfo de Om\u00e3. 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EUA acusam Irão de ataque a petroleiros

EUA acusam Irão de ataque a petroleiros
Direitos de autor Tasnim News Agency/Handout via REUTERS
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De Ricardo Figueira
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As autoridades norte-americanas divulgaram um vídeo que mostra elementos da Guarda Revolucionária Iraniana a retirar uma mina de um dos navios atacados.

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Os Estados Unidos apresentaram o que dizem ser a prova de que o Irão é responsável pelo ataque a dois petroleiros no golfo de Omã, junto ao estreito de Ormuz, mas o país continua a negar qualquer envolvimento.

Ainda não há conclusões precisas sobre o método dos ataques. Fala-se em torpedos, mas também na possibilidade de os navios terem ado por minas.

O vídeo divulgado pelas autoridades norte-americanas mostra elementos da Guarda Revolucionária Iraniana a remover uma mina que não explodiu de um dos navios atacados.

Vídeo divulgado pelos EUA que, alegadamente, prova o envolvimento iraniano

Os dois petroleiros, o Front Altair e o Kokuka Courageous, pertencem a empresas da Noruega e do Japão.

É o segundo incidente em poucas semanas, depois do ataque a quatro petroleiros junto à costa dos Emirados Árabes Unidos. O secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo não tem dúvidas de que o Irão está por detrás do sucedido: "A leitura dos Estados Unidos é que a República Islâmica do Irão é responsável pelos ataques no golfo de Omã. Esta leitura é baseada em informações dos serviços secretos, nas armas usadas, no nível de perícia necessário para executar esta operação, na semelhança com ataques anteriores por parte do Irão e ao facto de nenhum grupo a operar na área ter os recursos nem a competência para agir com este grau de sofisticação", disse Pompeo.

Os ataques acontecem na mesma altura em que o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe visita o Irão e se reúne com o líder supremo, Ali Khamenei, que põe de parte um regresso das negociações com os Estados Unidos. Donald Trump reagiu através do Twitter e disse que aprecia os esforços feitos pelo governo do Japão, mas é muito cedo para pensar sequer em fazer um acordo com o Irão.

Enquanto o Reino Unido diz que concorda com a posição americana de que o Irão está por detrás dos ataques, a França e a Alemanha, ambos signatários do acordo com o Irão do qual os Estados Unidos se retiraram, apelam à contenção. O secretário-geral da ONU, António Guterres, mostrou preocupação: "Registo com uma profunda preocupação o incidente desta manhã no estreito de Ormuz e condeno fortemente qualquer ataque contra navios civis. Têm de se estabelecer os factos e clarificar as responsabilidades. Se há algo que o mundo não pode ar, neste momento, é um confronto na região do Golfo", disse.

O Irão e os Estados Unidos acusam-se mutuamente de estarem a desestabilizar a região e nenhum dos lados parece disposto a fazer algo para amenizar a tensão.

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