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Novo atentado na Somália faz pelo menos oito mortos

É o segundo atentado em Mogadíscio em menos de uma semana
É o segundo atentado em Mogadíscio em menos de uma semana Direitos de autor Euronews
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De Euronews com EFE
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Bombista suicida do movimento extremista Al-Shabab tinha como alvo deputados e o chefe da polícia que jantavam num restaurante da capital

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Pelo menos oito pessoas morreram e 13 ficaram feridas num atentado na capital da Somália. O ataque com um bombista suicida ocorreu em frente a um restaurante onde se encontravam sete deputados e o chefe da polícia do país. O autor do atentado foi identificado como pertencente ao grupo extremista somali Al Shabab. Terá tentado entrar no restaurante, mas foi impedido pelos seguranças.

"O membro do Al Shabab queria entrar no restaurante para matar os funcionários, mas os guarda-costas não o permitiram e obrigaram-no a explodir lá fora", disse Ali Isak, um agente da polícia que testemunhou o ataque, acrescentando que o General Abdi Hassan Mohamed Hijar e os sete parlamentes que estavam a jantar no restaurante (celebrando o iftar, a quebra do jejum diário do Ramadão) sobreviveram ao ataque.

O ataque, reivindicado por Al Shabab, teve lugar na popular praia do Lido, em Mogadíscio, local de lazer para muitas famílias somalis.

Dois atentados em menos de uma semana

A capital foi atingida por outro ataque jihadista há apenas uma semana, no edifício do parlamento, que sete feridos. Decorreu a 18 de abril, durante a segunda sessão parlamentar após a tomada de posse de novos deputados, depois de múltiplos atrasos na conclusão das eleições para a Câmara Baixa.

Um o essencial para a realização de eleições presidenciais no país, adiadas várias vezes desde 2021 devido a divergências políticas, desacordos entre clãs e acusações de irregularidades, apesar de o mandato do presidente, Mohamed Abdullahi Mohamed Farmaajo, ter expirado nesse ano.

Segundo a lei somali, o chefe de Estado deve ser eleito pelos 329 membros das duas câmaras do parlamento.

O movimento extremista Al Shabab controla as zonas rurais do centro e do sul e quer estabelecer um estado islâmico Wahhabi (ultra-conservador). O grupo contesta as eleições apoiadas pela comunidade internacional e intensificou os seus ataques nas últimas semanas.

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