A NATO aprofundou os seus laços com o Japão e três outros parceiros do Indo-Pacífico: a Austrália, a Nova Zelândia e a Coreia do Sul.
O Japão inaugurou formalmente uma missão independente junto da aliança militar da NATO, dado que ambos procuram reforçar a cooperação na sequência das crescentes tensões com a Rússia, a China e a Coreia do Norte.
Anteriormente, a embaixada japonesa na Bélgica também tinha representação na NATO.
A nova missão é chefiada por Osamu Izawa, que assume o papel atualmente desempenhado pelo embaixador na Bélgica, Masahiro Mikami.
Na quinta-feira, Tóquio e a NATO realizaram consultas de alto nível para discutir questões de segurança regional na Ásia Oriental e na Europa, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022 e o estreitamento dos laços entre Moscovo e Pequim, a NATO aprofundou as suas relações com o Japão e três outros parceiros do Indo-Pacífico, entre eles: a Austrália, a Nova Zelândia e a Coreia do Sul.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishib,a defendeu um quadro de segurança semelhante ao da NATO na Ásia, embora não tenha dado pormenores.
Os países com preocupações de segurança comuns estão a reforçar os laços à medida que a concorrência entre os Estados Unidos e a China aumenta.
Pequim criticou os laços crescentes da NATO com os parceiros do Indo-Pacífico, receando que Washington possa vir a formar uma aliança semelhante à da NATO na região.