{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2014/10/30/o-rumo-que-a-ucrania-pode-seguir-apos-as-eleices" }, "headline": "O rumo que a Ucr\u00e2nia pode seguir ap\u00f3s as elei\u00e7\u00f5es", "description": "O rumo que a Ucr\u00e2nia pode seguir ap\u00f3s as elei\u00e7\u00f5es", "articleBody": "O resultado das elei\u00e7\u00f5es ucranianas vai ajudar a terminar o conflito? Vai o novo governo aumentar a press\u00e3o sobre os separatistas? Deve a Uni\u00e3o Europeia e o resto do Ocidente aliviar as san\u00e7\u00f5es contra a R\u00fassia ou esperar para ver? Ter conseguido organizar elei\u00e7\u00f5es no meio desta crise j\u00e1 \u00e9 um feito para a Ucr\u00e2nia. Se o escrut\u00ednio \u00e9 a resposta, essa \u00e9 uma outra quest\u00e3o. Os desenvolvimentos s\u00e3o contradit\u00f3rios, o cessar-fogo n\u00e3o chega a ser aplicado, as tropas russas recuam, mas Moscovo continua a apoiar os rebeldes.Segundo Dmytro Kuleba, embaixador ucraniano, Kiev est\u00e1 disposta \u201ca encontrar um compromisso, mas h\u00e1 tr\u00eas pontos que n\u00e3o est\u00e3o abertos a negocia\u00e7\u00f5es: a integridade territorial, a soberania e o caminho pol\u00edtico da Europa. Todos as outras quest\u00f5es podem ser alvo de debate com os rebeldes \u2013 podemos dialogar com a R\u00fassia, podemos falar com todos aqueles que puderem ajudar a terminar com a crise na parte este da Ucr\u00e2nia.\u201dJohannes van Baalen, eurodeputado liberal holand\u00eas (membro da comiss\u00e3o parlamentar para a Ucr\u00e2nia, tendo sido observador nas elei\u00e7\u00f5es), considera que \u201ca chave est\u00e1 nas m\u00e3os de Putin. \u00c9 ele o agressor. \u00c9 ele quem pode p\u00f4r cobro \u00e0 viol\u00eancia e deixar que os ucranianos resolvam o assunto eles mesmos. A \u00fanica solu\u00e7\u00e3o \u00e9 pressionar Putin. (...) A Ucr\u00e2nia devia seguir o exemplo da Pol\u00f3nia: reformas concretas, luta contra a corrup\u00e7\u00e3o, um governo melhor. Tudo isto \u00e9 poss\u00edvel.\u201dJ\u00e1 Daniel Gros, diretor do Centro de Estudos Pol\u00edticos Europeus, salienta que \u201cos rebeldes sabem muito bem onde querem chegar: pretendem um Estado independente e isso \u00e9 algo que nenhum governo ucraniano est\u00e1 disposto a conceder. (...) H\u00e1 muito pouco para negociar porque s\u00e3o pessoas que querem vencer pela for\u00e7a das armas. \u00c9 pouco prov\u00e1vel que fa\u00e7am ced\u00eancias se houver elei\u00e7\u00f5es. Apesar de continuar a haver negocia\u00e7\u00f5es, a verdade \u00e9 que as armas v\u00e3o falar mais alto. Ali\u00e1s, j\u00e1 falaram e \u00e9 isso que est\u00e1 a determinar as coisas.\u201d", "dateCreated": "2014-10-30T18:15:39+01:00", "dateModified": "2014-10-30T18:15:39+01:00", "datePublished": "2014-10-30T18:15:39+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F286462%2F1440x810_286462.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O rumo que a Ucr\u00e2nia pode seguir ap\u00f3s as elei\u00e7\u00f5es", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F286462%2F432x243_286462.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9rie: a minha Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

O rumo que a Ucrânia pode seguir após as eleições

O rumo que a Ucrânia pode seguir após as eleições
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

O resultado das eleições ucranianas vai ajudar a terminar o conflito? Vai o novo governo aumentar a pressão sobre os separatistas? Deve a União Europeia e o resto do Ocidente aliviar as sanções contra a Rússia ou esperar para ver? Ter conseguido organizar eleições no meio desta crise já é um feito para a Ucrânia. Se o escrutínio é a resposta, essa é uma outra questão. Os desenvolvimentos são contraditórios, o cessar-fogo não chega a ser aplicado, as tropas russas recuam, mas Moscovo continua a apoiar os rebeldes.

Segundo Dmytro Kuleba, embaixador ucraniano, Kiev está disposta “a encontrar um compromisso, mas há três pontos que não estão abertos a negociações: a integridade territorial, a soberania e o caminho político da Europa. Todos as outras questões podem ser alvo de debate com os rebeldes – podemos dialogar com a Rússia, podemos falar com todos aqueles que puderem ajudar a terminar com a crise na parte este da Ucrânia.”

Johannes van Baalen, eurodeputado liberal holandês (membro da comissão parlamentar para a Ucrânia, tendo sido observador nas eleições), considera que “a chave está nas mãos de Putin. É ele o agressor. É ele quem pode pôr cobro à violência e deixar que os ucranianos resolvam o assunto eles mesmos. A única solução é pressionar Putin. (…) A Ucrânia devia seguir o exemplo da Polónia: reformas concretas, luta contra a corrupção, um governo melhor. Tudo isto é possível.”

Daniel Gros, diretor do Centro de Estudos Políticos Europeus, salienta que “os rebeldes sabem muito bem onde querem chegar: pretendem um Estado independente e isso é algo que nenhum governo ucraniano está disposto a conceder. (…) Há muito pouco para negociar porque são pessoas que querem vencer pela força das armas. É pouco provável que façam cedências se houver eleições. Apesar de continuar a haver negociações, a verdade é que as armas vão falar mais alto. Aliás, já falaram e é isso que está a determinar as coisas.”

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Irá a União Europeia sobreviver?

A UE deve reorientar ajudas a outros países para os refugiados?

Evitar o Brexit implica o início do fim da UE?