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Bruxelas quer criar base de dados de saúde da UE até 2025

Comissão Europeia quer que a iniciativa comece a funcionar até 2025
Comissão Europeia quer que a iniciativa comece a funcionar até 2025 Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De Alberto De Filippis com Lusa
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Comissão Europeia apresentou, esta terça-feira, uma proposta para a criação de um Espaço Europeu de Dados de Saúde que diz ser benéfica para cidadãos, médicos ou investigadores

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Bruxelas quer criar, até 2025, uma base de dados de saúde em toda a União Europeia (UE). A Comissão Europeia apresentou, esta terça-feira, uma proposta para a criação de um Espaço Europeu de Dados de Saúde.

Na prática, pretende-se, entre outras coisas, facilitar o o ao historial médico em qualquer Estado-membro.

Significa que no futuro próximo o acompanhamento e tratamento de doentes no estrangeiro pode ser agilizado, sem necessidade de se repetir exames médicos custosos, que podem ser partilhados digitalmente para o diagnóstico nos 27.

Além dos cidadãos, diz a Comissão Europeia, saem também a ganhar reguladores, a indústria, investigadores e médicos.

"Informações sobre saúde são poder e os dados são o sangue que corre nas veias dos nos nossos sistemas de saúde. A nossa proposta para criar um Espaço Europeu de Dados de Saúde é a primeira do género em todo o mundo. É um marco para a nossa transformação digital e uma verdadeira revolução na história da medicina europeia", sublinhou o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, durante uma conferência de imprensa na cidade sa de Estrasburgo.

Stella Kyriakides, a comissária europeia com a pasta da Saúde, acrescentou: “se uma pessoa que vive em Portugal adoecer em Paris um médico local poderá aceder ao seu historial médico em francês e prescrever o medicamento certo.”

O problema é que os Estados-membros avançam a diferentes velocidades, motivo pelo qual se esperam vários obstáculos pelo caminho até à harmonização.

Organizações de defesa dos direitos dos utentes como a Assos Santé falam em riscos, ainda que também reconheçam os benefícios da iniciativa.

"Os utentes estão inclinados a partilhar os dados de saúde, mas não de qualquer maneira. E, por isso, é verdade que, em última análise, esta estrutura permite criar um espaço de saúde europeu de confiança no qual podemos partilhar os dados de saúde em benefício de todos, porque é realmente o benefício para o maior número. Há também uma forte expectativa por parte dos cidadãos. E é desta forma que este espaço pode contribuir, seja em questões de segurança, seja em questões de redistribuição do valor desses dados", ressalvou, em entrevista à Euronews, Arthur Dauphin, da  Assos Santé.

O valor acrescentado, lembra Bruxelas, pode ar também, pelo desenvolvimento de tratamentos novos e revolucionários.

A proposta ainda precisa da "luz verde" do Parlamento e do Conselho Europeu.

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