{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/next/2014/06/12/satelites-ao-servico-do-campeonato-do-mundo" }, "headline": "Sat\u00e9lites ao servi\u00e7o do Campeonato do Mundo", "description": "Sat\u00e9lites ao servi\u00e7o do Campeonato do Mundo", "articleBody": "Short version AEEPartilhar golos via sat\u00e9liteCom a chegada do Mundial o planeta ir\u00e1 recorrer \u00e0 tecnologia espacial para reproduzir os acontecimentos em direto, a partir do Brasil. Milhares de adeptos testemunhar\u00e3o o evento ao vivo, mas s\u00e3o muitos mais os que ir\u00e3o assistir a tudo atrav\u00e9s da televis\u00e3o. Estima-se que mais de 3,2 mil milh\u00f5es de pessoas acompanhem a cobertura televisiva \u2013 quase metade da popula\u00e7\u00e3o do planeta terra.O Campeonato do Mundo \u00e9 transmitido atrav\u00e9s do que os operadores de sat\u00e9lite chamam de transmiss\u00e3o de \u201cuso ocasional.\u201d \u00c9 esse o nome para largura de banda alocada juntamente com transmiss\u00f5es regulares para cobrir eventos especiais em direto.O per\u00edodo de dura\u00e7\u00e3o do Mundial ser\u00e1 atarefado.\u201cIndependentemente da tecnologia usada nas casas para receber sinal de televis\u00e3o, os sat\u00e9lites ser\u00e3o utilizados\u201d, sublinha Xavier Lobao, chefe de projetos de telecomunica\u00e7\u00f5es futuras na Ag\u00eancia Espacial Europeia (AEE).Long version for EuronewsPartilhar golos via sat\u00e9liteCom a chegada do Mundial o planeta ir\u00e1 recorrer \u00e0 tecnologia espacial para reproduzir os acontecimentos em direto, a partir do Brasil. Milhares de adeptos testemunhar\u00e3o o evento ao vivo, mas s\u00e3o muitos mais os que ir\u00e3o assistir a tudo atrav\u00e9s da televis\u00e3o. Estima-se que mais de 3,2 mil milh\u00f5es de pessoas acompanhem a cobertura televisiva \u2013 quase metade da popula\u00e7\u00e3o do planeta terra.Martin Halliwell, diretor de tecnologia da SES, explicou \u00e0 Euronews: \u201cO Mundial \u00e9 um acontecimento para os operadores de sat\u00e9lite, um grande evento.\u201dXavier Lobao, chefe de projetos de telecomunica\u00e7\u00f5es futuras na Ag\u00eancia Espacial Europeia (AEE), refor\u00e7ou o papel da tecnologia espacial para reproduzir os jogos: \u201cIndependentemente da tecnologia usada nas casas para receber sinal de televis\u00e3o, os sat\u00e9lites ser\u00e3o utilizados.\u201dO Campeonato do Mundo \u00e9 transmitido atrav\u00e9s do que os operadores de sat\u00e9lite chamam de transmiss\u00e3o de \u201cuso ocasional.\u201d \u00c9 esse o nome para largura de banda alocada juntamente com transmiss\u00f5es regulares para cobrir eventos especiais em direto.O per\u00edodo de dura\u00e7\u00e3o do Mundial ser\u00e1 atarefado.\u201cO Mundial domina todo o espa\u00e7o de uso ocasional num pa\u00eds como o Brasil. 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Paralelamente a Ag\u00eancia Espacial Europeia ajuda a ind\u00fastria a desenvolver nova tecnologia.\u201cEstamos a trabalhar em sat\u00e9lites mais leves, mais eficientes, que permitam a utiliza\u00e7\u00e3o de mais equipamento, de mais antenas. Tudo isto para que, basicamente com o mesmo equipamento em casa e mudando apenas uma box, estejamos aptos a receber melhor conte\u00fado\u201d, revela Xavier Lobao.O chefe de projetos de telecomunica\u00e7\u00f5es futuras na AEE procura aliar crescimento de quantidade e qualidade em termos da forma como se cobrem grandes eventos desportivos, com recurso a tecnologia de sat\u00e9lite: \u201cJulgo que com os progressos em tecnologia utiliz\u00e1vel, no futuro os jogadores de futebol tamb\u00e9m usar\u00e3o c\u00e2maras. E nesse caso posso optar entre ver um avan\u00e7ado e ver a perspetiva do avan\u00e7ado quando est\u00e1 atacar. 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A velocidade relativa da Rosetta ter\u00e1 de abrandar para que a m\u00e1xima aproxima\u00e7\u00e3o ao alvo se torne poss\u00edvel.\u201cH\u00e1 j\u00e1 algumas semanas que conseguimos ver o cometa e tornou-se ativo, ou seja neste momento existe uma nuvem de part\u00edculas de poeira que rodeia o cometa\u201d, diz Armelle Hubault.A engenheira de opera\u00e7\u00f5es da Ag\u00eancia Espacial Europeia acrescenta: \u201cTiramos fotografias antes e depois das nossas manobras com regularidade. Gra\u00e7as a essas imagens conseguimos perceber o impacto da manobra na \u00f3rbita e em rela\u00e7\u00e3o ao cometa.\u201dA equipa est\u00e1 a lidar com muitos elementos desconhecidos, at\u00e9 porque este comenta nunca foi estudado de forma t\u00e3o pr\u00f3xima. Apesar de algumas certezas, necessitam do aux\u00edlio de c\u00e2maras para calcular como ser\u00e1 feita a delicada manobra de aproxima\u00e7\u00e3o.Se tudo correr bem nas pr\u00f3ximas semanas a Rosetta encontrar-se-\u00e1 na \u00f3rbita do cometa durante a primeira semana de agosto. Ser\u00e1 a primeira vez que tal feito ser\u00e1 alcan\u00e7ado.\u201cCada vez mais temos a impress\u00e3o de alcan\u00e7ar qualquer coisa que nunca antes tinha sido alcan\u00e7ada. Pessoalmente, apercebo-me cada vez mais at\u00e9 que ponto a observa\u00e7\u00e3o deste cometa \u00e9 algo de novo e extraordin\u00e1rio\u201d, confidencia Armella.A engenheira de opera\u00e7\u00f5es da Ag\u00eancia Espacial Europeia deixa uma mensagem: \u201cOl\u00e1 Rosetta, os instrumentos est\u00e3o todos ligados, podemos ver o cometa. Continua assim, est\u00e1s a fazer um \u00f3timo trabalho. 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Satélites ao serviço do Campeonato do Mundo

Satélites ao serviço do Campeonato do Mundo
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Com a chegada do Mundial o planeta irá recorrer à tecnologia espacial para reproduzir os acontecimentos em direto, a partir do Brasil. Milhares de adeptos testemunharão o evento ao vivo, mas são muitos mais os que irão assistir a tudo através da televisão. Estima-se que mais de 3,2 mil milhões de pessoas acompanhem a cobertura televisiva – quase metade da população do planeta terra.

Martin Halliwell, diretor de tecnologia da
SES, explicou à Euronews: “O Mundial é um acontecimento para os operadores de satélite, um grande evento.”

Xavier Lobao, chefe de projetos de telecomunicações futuras na Agência Espacial Europeia (AEE), reforçou o papel da tecnologia espacial para reproduzir os jogos: “Independentemente da tecnologia usada nas casas para receber sinal de televisão, os satélites serão utilizados.”

O Campeonato do Mundo é transmitido através do que os operadores de satélite chamam de transmissão de “uso ocasional.” É esse o nome para largura de banda alocada juntamente com transmissões regulares para cobrir eventos especiais em direto.

O período de duração do Mundial será atarefado.

“O Mundial domina todo o espaço de uso ocasional num país como o Brasil. Com um bom planeamento somos capazes de aumentar a capacidade, realocando outro satélite onde for possível. Na verdade só existe uma quantidade limitada e quase toda a capacidade será usada no dia”, explica Richard Lamb, chefe de operações de uso ocasional da SES.

O facto de alguns estádios se encontrarem em zonas remotas do Brasil só aumenta a procura por tecnologia de satélite.

“O Mundial do Brasil é um pouco diferente de eventos anteriores simplesmente porque a conectividade entre os estádios, a infraestrutura de fibra, não é suficiente para as necessidades dos transmissores. Por isso, o satélite está a ter um papel muito maior no processo”, acrescenta Richard Lamb.

A televisão por satélite pode até ter mais de meio século, mas a capacidade de distribuir imagem de alta qualidade em direto para todo o mundo quase instantaneamente continua a ser um feito notável da engenharia.

“Percebe-se que depois de se marcar um golo no Rio de Janeiro, as pessoas que vivem no norte da Sibéria verão esse mesmo golo com um segundo a um segundo e meio de diferença”, diz Richard Lamb.

Construir, lançar e operar satélites de telecomunicações é um negócio bastante competitivo. Alguns dos principais atores do ramo são europeus – a Eutelsat, que opera uma frota de 37 satélites e a SES 55.

O satélite Amazonas 1 da Hispasat é um elemento de ligação chave na rede de transmissão deste Mundial.

Paralelamente a Agência Espacial Europeia ajuda a indústria a desenvolver nova tecnologia.

“Estamos a trabalhar em satélites mais leves, mais eficientes, que permitam a utilização de mais equipamento, de mais antenas. Tudo isto para que, basicamente com o mesmo equipamento em casa e mudando apenas uma box, estejamos aptos a receber melhor conteúdo”, revela Xavier Lobao.

O chefe de projetos de telecomunicações futuras na AEE procura aliar crescimento de quantidade e qualidade em termos da forma como se cobrem grandes eventos desportivos, com recurso a tecnologia de satélite: “Julgo que com os progressos em tecnologia utilizável, no futuro os jogadores de futebol também usarão câmaras. E nesse caso posso optar entre ver um avançado e ver a perspetiva do avançado quando está atacar. Ou até se há um pénalti ou pontapé livre, poderei ver pela perspetiva do guarda-redes.”

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