Centenas de ciclistas vestidos de fantasmas, esqueletos e personagens de filmes percorreram uma das principais avenidas da Cidade do México na sexta-feira para celebrar o "Dia dos Mortos".
Muitos estavam vestidos de Catrinas, as icónicas caveiras estilizadas e adornadas com flores, que representam uma ponte entre os vivos e os mortos.
Para Claudia Zaragoza, uma professora de 43 anos, que começou a andar de bicicleta durante a pandemia de COVID-19, o evento combinou as suas duas coisas favoritas: “o 'Dia dos Mortos' e a bicicleta”.
“Penso que deveria haver mais momentos como este, talvez não ter de esperar por uma celebração em particular, mas sim, para que mais espaços sejam abertos aos ciclistas”, acrescentou.
O "Dia dos Mortos" é uma celebração de origem indígena, comemorada no dia 2 de novembro em honra das pessoas falecidas, que, segundo os princípios da data festiva, as almas são autorizadas a visitar os parentes vivos. A celebração, considerada Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, é assinalada essencialmente no México mas também em outros países da América Central e em algumas regiões dos EUA, onde se verifique uma forte presença da comunidade mexicana.