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Futuro da Ucrânia discute-se em Ialta

Futuro da Ucrânia discute-se em Ialta
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Foi aqui no palácio de Livadia em Ialta, em 1945, que se reuniram as potências que viriam a ser, meses mais tarde, as vencedoras da II Guerra Mundial. O encontro ditou o futuro da Europa para o meio-século seguinte.

O mesmo local tem sido utilizado, desde há sete anos, para debater o futuro da Ucrânia e da Europa, com as reuniões do YES – ou seja, o Fórum “Yalta European Strategy”. Trata-se de uma rede internacional para promover os valores democráticos e uma eventual candidatura da Ucrânia à União Europeia.

Este ano, o Fórum debruçou-se sobre uma questão: a Ucrânia deve avançar em direcção de Leste ou Oeste?

Para o presidente Viktor Yanukovich, o processo de adesão à UE está a ser demsiado lento: “A Ucrânia não tem outra opção a não ser a escolha europeia, mas uma vez que a UE não está pronta a discutir, vamos nós determinar a agenda e a forma de proceder à nossa integração, em função dos interesses nacionais”.

Bruxelas recusa-se, para já, a dar um calendário preciso para uma eventual adesão ucraniana à União Europeia. Por enquanto, fala-se apenas de um acordo de associação. É o que nos explica o comissário europeu para o Alargamento, Stefan Füle: “Temos agora uma reunião dos negociadores. É um acordo muito complexo, não se trata só de comércio livre. É um acordo que dá à Ucrânia o ao mercado interno da União Europeia. É preciso ver todo o valor que tem esse acordo, as vantagens e desvantagens para cada lado”.

Enquanto Bruxelas reflecte sobre as modalidades deste primeiro o para a integração, desde a eleição de Yanukovich assiste-se a uma reaproximação entre Moscovo e Kiev.

Em Setembro, os presidentes russo e ucraniano fizeram uma corrida de automóveis e atravessaram a fronteira juntos: um símbolo do degelo, depois de cinco anos de tensões.

Este ano, a delegação russa em Ialta era imponente, com altos responsáveis políticos e o presidente do maior banco de investimento do país.

Para o ministro das Finanças Alexei Kudrin, as relações entre os dois países estão a evoluir bem: “Convidámos a Ucrânia a fazer parte do fundo anti-crise da comunidade económica euro-asiática. Se a Ucrânia se torna membro, vai poder receber ajudas. Além disso, como representante da Rússia no FMI, tenho-me esforçado por convencer o FMI a dar créditos à Ucrânia”.

No domínio da energia, a Gazprom está interessada em controlar o sistema de trânsito do gás russo para a Europa, através da Ucrânia.

Já a Ucrânia quer uma maior participação dos europeus neste sistema. Diz alan riley, professor na City University de Londres: “Uma das dificuldades da Ucrânia é encontrar razões para os europeus investirem. A Europa consegue gás através do gás liquefeito, da Noruega, de gasodutos como o North Stream e o Yamal One, por que razão há-de querer um transporte de gás através da Ucrânia? Mais que com o trânsito, os ucranianos devem preocupar-se em desenvolver os próprios recursos de gás e a vendê-los no mercado europeu”.

Do lado ucraniano, os políticos e os analistas têm tendência a dizer que o país tem outras prioridades, que não a de escolher um campo.

Viktor Pinchuk, organizador do Fórum de Ialta, é considerado pela revista Time um dos homens mais influentes do mundo: “Precisamos de fazer reformas. Nós, ucranianos, precisamos delas e, quando as fizermos, vamos avançar. Os outros países virão atrás de nós e aí vamos poder escolher com quem queremos estar”.

A Ucrânia vai ter que arrumar a casa – há problemas que precisam de uma resolução imediata, como a redução das despesas orçamentais e o controlo do défice, a reforma do sistema de pensões, a luta contra a corrupção e a diminuição do consumo de energia, a mais alta de toda a Europa. Quando esse trabalho estiver feito, a Ucrânia vai poder receber a segunda fatia do empréstimo do FMI, o que deve acontecer até Dezembro.

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