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O primeiro-ministro e o presidente do parlamento t\u00eam uma reuni\u00e3o e uma miss\u00e3o \u00e0 parte, como j\u00e1 referi\u0022, acrescentou.\u201cConcentro-me nos pacotes de apoio e haver\u00e1 decis\u00f5es concretas, somas e n\u00fameros concretos, armas concretas e san\u00e7\u00f5es concretas contra a R\u00fassia\u201d, concluiu Zelenskyy.Os EUA apresentaram anteriormente um acordo que permitiria o o dos EUA aos minerais de terras raras ucranianos em troca de um apoio cont\u00ednuo de Washington. 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Zelenskyy "disposto a demitir-se" em troca da adesão da Ucrânia à NATO

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, responde a perguntas dos meios de comunicação social durante uma conferência de imprensa em Kiev, no domingo, 23 de fevereiro de 2025.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, responde a perguntas dos meios de comunicação social durante uma conferência de imprensa em Kiev, no domingo, 23 de fevereiro de 2025. Direitos de autor AP Photo/Evgeniy Maloletka
Direitos de autor AP Photo/Evgeniy Maloletka
De Sasha Vakulina & Evelyn Ann-Marie Dom
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Presidente ucraniano afirmou que está atualmente concentrado na segurança da Ucrânia e apelou a mais garantias por parte da Europa e dos EUA.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse no domingo que estaria disposto a abandonar o cargo se isso significasse a paz e a adesão à NATO para o seu país.

"Se, para alcançar a paz, for realmente necessário que eu renuncie ao meu cargo, estou pronto", afirmou Zelenskyy. "Posso trocá-lo pela NATO, se existirem essas condições", disse ele num fórum de funcionários governamentais em Kiev.

O comentário parecia ser dirigido ao presidente dos EUA, Donald Trump, que chamou o presidente ucraniano de "ditador" com um índice de aprovação de "4%" no início desta semana e pressionou para que as eleições fossem realizadas na Ucrânia.

O fórum teve lugar na véspera do terceiro aniversário da invasão russa da Ucrânia. Zelenskyy afirmou que está "concentrado na segurança da Ucrânia hoje e não daqui a 20 anos" e que "não vai estar no poder durante décadas".

"Vamos falar sobre a nossa estratégia, mas não para os próximos anos, mas sim para as próximas semanas. É importante que discutamos os formatos das garantias de segurança para a Ucrânia, em primeiro lugar da Europa e, sem dúvida, precisamos dos Estados Unidos", afirmou.

Questionado pela Euronews sobre quais as decisões a tomar durante a visita da Comissão Europeia e dos líderes dos países bálticos a Kiev, esta segunda-feira, Zelenskyy disse: "Não quero dar muitos pormenores hoje".

"Temos decisões fortes relativamente ao apoio à Ucrânia. O primeiro-ministro e o presidente do parlamento têm uma reunião e uma missão à parte, como já referi", acrescentou.

“Concentro-me nos pacotes de apoio e haverá decisões concretas, somas e números concretos, armas concretas e sanções concretas contra a Rússia”, concluiu Zelenskyy.

Os EUA apresentaram anteriormente um acordo que permitiria o o dos EUA aos minerais de terras raras ucranianos em troca de um apoio contínuo de Washington. O líder ucraniano recusou o acordo por considerar que este não oferecia garantias de segurança suficientes para impedir os ataques russos.

Zelenskyy itiu que a Ucrânia poderia ser forçada a um acordo económico com os EUA se isso garantisse a continuação da ajuda ao país.

"Se as vossas condições forem: 'Não vos daremos ajuda se não em um acordo', então está claro", disse Zelenskyy. "Se formos forçados e não pudermos ar sem ele, então provavelmente devemos ir em frente... Eu só quero um diálogo com o presidente Trump".

No entanto, Zelenskyy disse que não ia um acordo de ajuda dos EUA que "será pago por dez gerações de ucranianos".

"Não devemos reconhecer as subvenções como dívidas, quer alguém goste ou não", disse Zelenskyy, referindo-se à proposta de Washington para que Kiev pague o apoio que recebeu quando se defendeu da guerra de Moscovo.

Outras fontes • AP

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